MODELOS DE RELATÓRIOS 6º AO 9º ANO

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MODELO 1

A aluna se enquadra no Nível B – Desenvolvimento em Aperfeiçoamento (Necessita de Suporte Contínuo).

📄 Relatório Pedagógico Individualizado

Identificação do Aluno: Sofia Mendes Pereira (Nome Fictício)

Turma: 6º Ano – 1

Período de Avaliação: Ano Letivo de 2025

Data de Emissão:


📝 1. Análise do Desempenho e Trajetória Escolar

A aluna Sofia Mendes Pereira ingressou na instituição neste ano letivo, e o acompanhamento inicial identificou lacunas significativas em habilidades pedagógicas essenciais para o nível de ensino. Em resposta a essa constatação, foi implementado um Plano de Atendimento Educacional Especializado (AEE) ou Reforço Pedagógico em um ambiente de aprendizado individualizado fora da sala de aula regular, com o suporte de um profissional especializado.

Houve um progresso observável no desenvolvimento de habilidades específicas após a intervenção. No entanto, o desempenho atual da aluna sugere que seu potencial cognitivo e acadêmico pleno ainda não foi atingido, indicando a necessidade de estratégias educacionais mais aprofundadas e específicas para o próximo ciclo.

🧩 2. Aspectos Socioemocionais e Comportamentais

Sofia demonstra uma capacidade comunicativa verbal acima da média, expressando-se com clareza e desenvoltura. Este é um ponto forte a ser capitalizado no processo de ensino-aprendizagem, especialmente em atividades que envolvam argumentação e oralidade.

Contudo, observou-se uma resistência significativa à aceitação de suporte pedagógico e colaboração. A aluna manifesta, de maneira recorrente, a percepção de autossuficiência, negando a necessidade de auxílio, o que impacta diretamente na eficácia das intervenções (tanto em sala de aula quanto no atendimento individualizado). Tal postura pode estar associada a fatores como insegurança ou dificuldades na autorregulação emocional em face do erro.

🧠 3. Habilidades Cognitivas e Desafios de Aprendizagem

O principal desafio identificado reside na função executiva da atenção e concentração sustentada. As avaliações e observações em sala de aula indicam que a aluna frequentemente comete erros por desatenção (distração), repetindo falhas em atividades que exigem foco e retenção de instruções. Este padrão sugere uma dificuldade em manter o engajamento na tarefa por períodos prolongados, afetando a qualidade do processamento de informações e a consolidação do conhecimento.

Em relação ao comportamento em sala:

  • Mobilidade Excessiva: Apresenta uma necessidade frequente de locomoção dentro do ambiente de aprendizado.

  • Comunicação Interpessoal Disruptiva: Demonstra uma tendência a iniciar conversas excessivas e/ou tangenciar assuntos não relacionados à tarefa em curso, interferindo na concentração dos pares e no fluxo da aula.

Tais manifestações indicam a necessidade de explorar o perfil atencional da aluna, pois podem estar afetando o desenvolvimento das habilidades esperadas para o 6º ano, como a autonomia na organização de estudos, a leitura e interpretação de textos complexos, e a resolução de problemas em diversas áreas do conhecimento.


💡 Recomendações e Próximos Passos

Sugere-se o envolvimento da família e, se possível, a avaliação por um profissional especializado (neuropsicopedagogo ou psicólogo) para auxiliar na compreensão e desenvolvimento de estratégias de regulação da atenção e de flexibilidade cognitiva, visando otimizar a receptividade ao suporte pedagógico e aprimorar a capacidade de foco e engajamento nas tarefas.


Assinatura:


Equipe Pedagógica / Professor(a) Responsável

MODELO 2

Nível C – Desenvolvimento Aquém do Esperado (Situação Crítica e Necessidade de Intervenção Imediata).

📄 Relatório Pedagógico Individualizado

Identificação do Aluno: Pedro Henrique de Souza Matos (Nome Fictício)

Turma: 8º Ano – 3 (Turno Vespertino)

Data de Nascimento: 06/05/2008

Período de Referência: Ano Letivo de 2025 (Com considerações para o início de 2026)

Data de Emissão:


📝 1. Histórico e Contexto Escolar

O histórico do aluno Pedro Henrique, desde seu ingresso na instituição, revelou um padrão de baixa motivação intrínseca em relação aos estudos e notável resistência à adesão às normas e rotinas pedagógicas estabelecidas. É fundamental pontuar que a frequência escolar em 2023 foi irregular, e o período letivo de 2024, até o momento desta redação, também apresenta um número reduzido de dias letivos efetivos.

O ano de 2023 foi significativamente impactado por fatores extrínsecos de cunho familiar, que se correlacionaram com o agravamento do baixo rendimento escolar e a manifestação de condutas disruptivas no ambiente de aprendizado.

🧠 2. Desempenho Cognitivo e Estilo de Aprendizagem

O desempenho acadêmico do aluno é intermitente e altamente dependente do contexto.

  • Desafio na Função Executiva (Atenção): Em ambiente de sala de aula regular, o aluno demonstra severa dificuldade na manutenção da atenção sustentada. Evidencia-se a inabilidade de permanecer sentado e focado na carteira, com solicitações frequentes de evasão da sala. O comportamento de desenhar intensamente no material didático é um indicador de evitação da tarefa principal e dispersão.

  • Potencial em Contexto Controlado: Quando submetido a um ambiente individualizado, silencioso e com baixa estimulação, o aluno apresenta um desempenho satisfatório. Essa observação é crítica, pois demonstra que as dificuldades não residem primariamente na capacidade cognitiva de aprendizagem (domínio do conteúdo), mas sim na autorregulação comportamental e atenção no contexto do grupo.

🤝 3. Interação Social e Conduta

O aluno demonstrou comportamentos agressivos e conflitivos em 2023, resultando em desrespeito aos direcionamentos dos educadores e atritos com os pares. A postura de oposição e o descumprimento das regras escolares exigiram a implementação de medidas disciplinares e intervenções da gestão.

Esses incidentes refletem uma carência no desenvolvimento das habilidades socioemocionais (BNCC), especificamente a Empatia e a Gestão da Raiva/Conflitos, fundamentais para o convívio no 8º ano.

💡 4. Encaminhamento e Próximas Ações

O quadro exige uma abordagem multifatorial e coordenada, com foco em:

  1. Suporte Psicossocial: Considerando o histórico familiar e os comportamentos disruptivos, é indispensável o encaminhamento urgente para apoio psicoterapêutico/psicossocial para lidar com os fatores emocionais subjacentes.

  2. Estratégias Pedagógicas: Maximizar o uso de trabalhos individualizados ou em pequenos grupos em ambientes de menor estímulo. Utilizar a habilidade artística do aluno (desenho) como ferramenta de engajamento em projetos multidisciplinares, desde que sob mediação.

  3. Apoio Institucional: Monitoramento rigoroso da frequência em 2024 e estabelecimento de um plano de intervenção comportamental claro, envolvendo a gestão, a família e todos os docentes.

 MODELO 3

Nível C – Desenvolvimento Aquém do Esperado (Situação de Risco e Necessidade de Intervenção Intersetorial Urgente).

📄 Relatório Técnico de Risco e Necessidade de Encaminhamento

Identificação do Aluno: Gabriel Teixeira da Costa (Nome Fictício)

Turma: 9º Ano – 2

Período de Referência: Ano Letivo em Curso (Foco na Assiduidade e Condição Psicossocial)

Data de Emissão:

📝 1. Análise da Assiduidade e Engajamento Escolar

O aluno Gabriel Teixeira da Costa apresenta um quadro de baixa assiduidade crônica, caracterizado por faltas constantes e injustificadas ao longo do período letivo. Apesar do contato direto com a genitora, os esforços para reverter a situação de evasão têm sido infrutíferos, com a mãe expressando dificuldade em garantir o comparecimento do filho à escola.

A ausência prolongada compromete integralmente o desenvolvimento das habilidades e competências esperadas para o 9º ano, como o pensamento crítico, a construção de projetos de vida e a preparação para o Ensino Médio.

🧠 2. Condição Psicossocial e Comportamento

As observações e relatos colhidos com a família indicam uma situação de extremo isolamento e sofrimento psicológico.

  • Comportamento Introspectivo e Isolamento: O aluno é caracterizado por um perfil extremamente introvertido, com mínima ou nenhuma interação com pares e docentes quando presente. A mãe relata que o aluno mantém um comportamento de reclusão domiciliar, dedicando a maior parte do tempo ao uso de dispositivos eletrônicos e manifestando desinteresse pelas atividades familiares.

  • Hipersensibilidade e Fobia: O aluno expressa verbalmente aversão ao convívio social e relata que o estímulo auditivo (ruído) do ambiente escolar e da sala de aula é substancialmente perturbador. Tais relatos são consistentes com possíveis quadros de ansiedade social ou hipersensibilidade sensorial.

  • Sofrimento Clínico: Foi identificada uma preocupante manifestação de sofrimento psicológico intenso e um indicativo de baixo peso aparente.

💡 3. Conclusão e Encaminhamentos Urgentes

A situação do aluno Gabriel Pinheiro Silva ultrapassa a capacidade de intervenção pedagógica exclusiva, configurando um risco psicossocial e de saúde. O quadro de evasão e isolamento extremo, somado aos indicativos de sofrimento mental e físico, exige acionamento da rede de proteção.

Recomendação de Encaminhamento Imediato e Intersetorial:

  1. Conselho Tutelar (CT): Acionamento imediato devido à evasão escolar crônica (falha no direito à educação) e possível situação de negligência ou risco à saúde do adolescente.

  2. Saúde Mental (CAPS Infantil/Juvenil ou UBS): Encaminhamento urgente para avaliação psicológica/psiquiátrica, dada a intensidade do sofrimento e o isolamento social, visando um diagnóstico e plano terapêutico adequado.

  3. Assistência Social (CRAS/CREAS): Suporte familiar para auxiliar a genitora na gestão da situação e no acesso aos serviços de saúde e proteção.

MODELO 4

ALUNO – Nível B – Desenvolvimento em Aperfeiçoamento (Necessita de Suporte Focado em Funções Executivas e Habilidades Sociais).

📄 Relatório Pedagógico Individualizado

Identificação da Aluna: Laura Ferreira Castro (Nome Fictício)

Turma: 6º Ano – 4 (Turno Vespertino)

Período de Referência: Ano Letivo em Curso

Data de Emissão:

📝 1. Aspectos Comportamentais e Acadêmicos

A aluna Laura Ferreira Castro, ingressante neste ano letivo, destaca-se positivamente por seu perfil de conduta. Demonstra ser extremamente organizada, caprichosa e respeitosa no ambiente escolar. Sua capacidade de atenção sustentada e foco nas atividades é notável, com baixa sensibilidade a ruídos externos, o que facilita seu engajamento individual nas tarefas.

Desempenho Acadêmico: A aluna tem demonstrado sucesso na aquisição do conteúdo e das habilidades cognitivas exigidas para o 6º ano, resultando em médias satisfatórias. Este fato confirma a eficácia do processo de ensino-aprendizagem, independentemente dos desafios de execução. Atualmente, a aluna recebe atendimento pedagógico diferenciado em contraturno para otimizar seu desenvolvimento.

🧠 2. Desafios de Processamento e Execução

O principal obstáculo identificado no desempenho de Laura está relacionado à velocidade de processamento e à fluência executiva.

  • Lentidão na Execução: A aluna demonstra extrema lentidão na realização das atividades propostas, resultando na não conclusão de tarefas dentro do tempo cronometrado em sala de aula.

  • Hipótese Diagnóstica: O padrão de lentidão e a dificuldade em processar informações auditivas ou verbais complexas levantam a suspeita de uma dificuldade no processamento auditivo central (PAC) ou outro déficit na velocidade de processamento de informações. Esta condição requer a avaliação de um fonoaudiólogo/otorrinolaringologista especializado.

🤝 3. Autonomia e Habilidades Socioemocionais

A aluna manifesta significativas lacunas no desenvolvimento da autonomia e das habilidades socioemocionais (BNCC: Comunicação, Empatia, Autoconhecimento):

  • Dependência: Apresenta dificuldade em resolver tarefas de forma autônoma, demonstrando uma dependência acentuada de comandos diretos e auxílio de terceiros (pares ou docentes).

  • Comunicação e Interação Social: A aluna é reservada/tímida, com dificuldade em iniciar interações e estabelecer vínculos de amizade. Sua expressão verbal é frequentemente limitada e por vezes infantilizada para a faixa etária, não conseguindo manifestar ativamente suas necessidades, vontades ou sanar dúvidas de forma espontânea.

💡 4. Recomendações e Encaminhamentos

  1. Avaliação Clínica: Sugere-se o encaminhamento urgente para avaliação diagnóstica especializada (Fonoaudiologia e/ou Neuropsicologia) para confirmar a hipótese de PAC ou outras dificuldades de processamento, visando a intervenção terapêutica específica.

  2. Estratégias Pedagógicas: Manter o atendimento diferenciado no contraturno. Em sala, utilizar estratégias que permitam a extensão de tempo para a conclusão de avaliações e tarefas (acomodação curricular). Focar no desenvolvimento de estratégias metacognitivas para aumentar a velocidade de resposta sem comprometer a precisão.

  3. Desenvolvimento Social: Estimular a participação em atividades de pequenos grupos estruturados e incentivar a expressão de necessidades por meio de comunicação alternativa (escrita, cartões, ou mediação inicial).


Assinatura:


Equipe Pedagógica / Professor(a) Responsável

MODELO 5

📈 Classificação do Nível do Aluno

Nível B – Desenvolvimento em Aperfeiçoamento (Alto Potencial com Déficit Crônico de Autorregulação).

📄 Relatório Pedagógico de Acompanhamento Individualizado

Identificação do Aluno: João Miguel Diniz Pereira (Nome Fictício)

Turma: 7º Ano – 1 (Turno Matutino)

Período de Referência: Ano Letivo em Curso

Data de Emissão:

Responsável pela Emissão: Supervisão Escolar


📝 1. Potencial Cognitivo e Rendimento Acadêmico

O aluno João Miguel Diniz Pereira possui uma alta potencialidade de aprendizagem, destacando-se pela comunicação verbal fluente e pela capacidade de pensamento crítico e criativo. Seu desempenho acadêmico geral se mantém dentro da média esperada para o 7º ano, demonstrando proficiência na aquisição e retenção dos conteúdos curriculares.

🧠 2. Desafios nas Funções Executivas e Engajamento

Apesar do rendimento satisfatório, observa-se uma significativa discrepância entre sua capacidade cognitiva e sua performance executiva:

  • Déficit de Atenção Sustentada: O aluno apresenta notória dificuldade na manutenção da concentração durante as aulas, o que compromete a execução das atividades propostas no tempo estipulado, mesmo quando alocado em posições estratégicas (primeiras carteiras).

  • Resistência à Tarefa: Demonstra evitação persistente em relação a exercícios que demandam esforço mental complexo ou prolongado, frequentemente buscando atividades alternativas (dispersivas) ou recusando-se a seguir os direcionamentos pedagógicos.

  • Falta de Adesão a Normas: Há uma relutância em acatar regras de convivência e combinados prévios estabelecidos em sala de aula, impactando o fluxo do trabalho coletivo.

🤝 3. Conduta, Interação Social e Autorregulação

O desafio mais proeminente reside no campo da autorregulação emocional e comportamental.

  • Comportamento Disruptivo: O aluno está constantemente envolvido em episódios de indisciplina e em questões controversas com os pares, exigindo intervenção contínua dos docentes e da equipe de gestão.

  • Oposição e Autocrítica: João Miguel manifesta uma postura refratária ao ser questionado sobre sua conduta, recusando-se a assumir seus erros ou a reconhecer o impacto negativo de suas ações. Os aconselhamentos realizados pela equipe diretiva e pedagógica, após sanções disciplinares, não têm resultado em uma correção de conduta sustentável, pois o aluno persiste no padrão de comportamento inadequado.

  • Incidentes Graves: Registrou-se envolvimento em conflitos físicos com colegas, sem motivação clara que justificasse a escalada da agressividade. Esta conduta representa um risco à segurança e ao clima escolar.

💡 4. Conclusão e Encaminhamentos

O aluno possui potencial para um desempenho pedagógico superior (Nível A), que está sendo diretamente limitado por um grave déficit na autorregulação e na gestão de impulsos. A persistência dos comportamentos de oposição e agressividade, mesmo após intervenções internas, sinaliza a necessidade de suporte especializado.

Recomendação de Encaminhamento:

  1. Avaliação Neuropsicológica: Indicação de avaliação completa para investigar a origem da dificuldade de concentração, evitação de esforço mental e desregulação comportamental (e.g., Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH) e planejar intervenções terapêuticas específicas.

  2. Acompanhamento Psicoterapêutico: Urgência no apoio clínico para trabalhar a autorregulação emocional, a gestão de conflitos e o desenvolvimento da autocrítica e empatia.

  3. Monitoramento Coordenado: Envolver a família ativamente no processo, reforçando a necessidade do acompanhamento especializado e o alinhamento das expectativas de conduta entre a casa e a escola.


Nome Fictício: [Assinatura da Supervisão Escolar] Supervisora Escolar

MODELO 6

📈 Classificação do Nível do Aluno

Nível B – Desenvolvimento em Aperfeiçoamento (Necessita de Suporte para Habilidades Socioemocionais e Comunicação).

📄 Relatório Pedagógico de Acompanhamento

Identificação do Aluno: Arthur Lima Pires (Nome Fictício)

Turma: 6º Ano – 3

Período de Referência: Ano Letivo em Curso (Ingresso na Unidade)

Data de Emissão: Sacramento, 02 de setembro de 2025

Responsável pela Emissão: Supervisão Escolar


📝 1. Conduta e Desempenho Acadêmico

O aluno Arthur Lima Pires ingressou na instituição neste ano letivo e demonstrou imediata e plena adequação às rotinas escolares. Sua assiduidade é integral, e sua conduta em sala é marcada por ser atenciosa e gentil.

Rendimento Cognitivo: As avaliações formais e informais indicam que o potencial de aprendizagem do aluno não está comprometido. O desempenho acadêmico se mantém dentro da expectativa curricular para o 6º ano, com a aquisição de conteúdo ocorrendo de forma satisfatória.

🤝 2. Padrões de Interação Social e Comunicação

O foco principal da observação pedagógica reside nos padrões de interação social e comunicação, que se apresentam atípicos:

  • Interação com Pares: Embora o aluno demonstre interesse nas atividades sociais (sorri diante das brincadeiras e permanece próximo aos colegas), ele não consegue transpor a barreira da timidez/inibição para participar ativamente ou estabelecer laços de amizade recíprocos.

  • Comunicação Não-Verbal: Em conversas diretas, o aluno manifesta dificuldade em manter o contato visual e suas respostas são invariavelmente monossilábicas, diretas e carentes de detalhes, indicando uma limitação na comunicação pragmática.

  • Hipersensibilidade Sensorial: Foi notada uma aversão a estímulos auditivos intensos (sons altos), confirmada em diálogo com o genitor. Esta hipersensibilidade sugere a necessidade de um ambiente de aprendizado com estimulação controlada.

🧠 3. Marcadores Neurocomportamentais

Foram observados comportamentos que sugerem desafios no desenvolvimento neuropsicomotor e na autorregulação:

  • Esteriotipias: O aluno recorre a movimentos estereotipados com as mãos (fazer flapping ou movimentos repetitivos) em momentos de agitação ou aumento da ansiedade.

  • Grafia e Motor Fino: A qualidade da caligrafia é considerada desforme e imatura para a idade cronológica e escolar, indicando a necessidade de avaliação da coordenação motora fina.

💡 4. Conclusão e Encaminhamentos

A combinação de padrões sociais atípicos (interação limitada, dificuldade de contato visual), a hipersensibilidade sensorial e a presença de estereotipias sugerem a necessidade de uma investigação profunda para descartar ou confirmar um quadro de Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Ansiedade Social ou Desordem do Processamento Sensorial.

Recomendação de Encaminhamento:

  1. Avaliação Multiprofissional: Encaminhamento urgente para Neuropediatra ou Psiquiatra Infantil, seguido de Neuropsicólogo e Terapeuta Ocupacional, para avaliação diagnóstica e planejamento de intervenção.

  2. Suporte Pedagógico: Estruturar o ambiente de sala de aula para reduzir estímulos sonoros desnecessários e fornecer suportes visuais (agendas, regras).

  3. Desenvolvimento Social: Implementar estratégias mediadas para promover interações sociais (pares mentores, atividades de grupo estruturadas) focadas no desenvolvimento da Comunicação e Colaboração (BNCC).


Assinatura:


Nome Fictício: [Assinatura da Supervisão Escolar] Supervisora Escolar

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Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas…

…Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. Rubem Alves

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